Um dos processos mais importantes na construção de uma piscina é a impermeabilização. Afinal, é ela que protege contra vazamentos, infiltrações, fissuras ou corrosão. Mas, afinal, no que consiste esse processo e como ele é feito? E quais os cuidados a serem tomados? Neste post, explicaremos tudo o que você precisa saber sobre impermeabilização de piscina.
Acompanhe!
A impermeabilização de piscina consiste na aplicação de materiais impermeáveis para impedir a passagem da água através das estruturas da piscina. Alguns produtos utilizados para essa finalidade são as mantas asfálticas e a argamassa polimérica, que são aplicadas sobre a piscina.
O objetivo da impermeabilização é evitar vazamentos e infiltrações. Assim, evitam-se danos estruturais, garante-se a preservação da piscina e prolonga-se sua vida útil. Isso é tão importante que existem até mesmo normas técnicas específicas para regular esses processos. É o caso da NBR 7200, que versa sobre o revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas, incluindo as piscinas.
O ambiente da piscina é, obviamente, muito exposto à umidade. A água pode se infiltrar nas estruturas da piscina através de rachaduras, fissuras ou porosidades no concreto ou na alvenaria, comprometendo a estrutura.
O processo de impermeabilização de piscina deve ser realizado durante a construção, antes de colocar o revestimento, como forma de evitar vazamentos e preservar a estrutura do projeto. Normalmente são aplicados impermeabilizantes específicos para esse fim. Trata-se de produtos líquidos semelhantes a uma tinta comum.
A impermeabilização de piscina é necessária para garantir um uso seguro, sem desperdício de água nem riscos aos banhistas. Confira as razões para impermeabilizar a piscina:
A impermeabilização, quando feita da maneira adequada, evita que haja vazamentos no concreto ou alvenaria e, consequentemente, que se perca água sem necessidade. Assim, evita o desperdício de água e elimina a necessidade de ter que preencher a piscina com muita frequência.
A impermeabilização evita infiltrações que podem gerar rachaduras e comprometer a estrutura da piscina, colocando os banhistas em risco. Por isso, impermeabilizar a piscina é também uma questão de segurança.
Com sua estrutura preservada, a piscina tem uma durabilidade maior. Assim, seu investimento não vai, literalmente, escorrer por água abaixo devido a uma infiltração.
A aplicação do impermeabilizante depende das instruções de cada fabricante e do tipo de piscina. Mas, de modo geral, o passo a passo é o seguinte:
Antes de iniciar o processo de impermeabilização, é necessário preparar o local para receber o impermeabilizante. Regularize a superfície da piscina e garanta que ela esteja lisa e uniforme.
A limpeza da piscina é o próximo passo. Nessa etapa, é preciso limpar a poeira, remover resíduos como os de graxa e de óleo e quaisquer outras sujeiras na superfície. A piscina deve estar totalmente seca nesse momento.
O próximo passo é diluir o impermeabilizante em água, na quantidade indicada pelo fabricante.
Em seguida, é hora de aplicar o produto, já diluído. Para isso, você pode utilizar uma vassoura ou uma trincha. Em geral, duas ou três demãos de impermeabilizante, aplicadas em sentido cruzado são suficientes.
Dê uma atenção especial aos rejuntes, às tubulações e conexões e aos ralos, pois essas são áreas mais propensas a vazamentos. Utilize técnicas adequadas para selar essas áreas e capriche!
Pronto. Agora basta esperar o produto secar por completo.
A escolha do impermeabilizante ideal depende de alguns fatores, como o material da piscina e o tipo (enterrada no solo ou não). Há dois tipos principais de impermeabilizantes: o rígido e o flexível.
O sistema rígido é indicado quando a carga estrutural é estabilizada, como em piscinas enterradas, já que ele não suporta movimentações na estrutura. Nesse caso, os materiais mais indicados são argamassas impermeáveis com aditivos hidrofugantes, argamassas poliméricas, cimento cristalizante ou cimento modificado.
Já para piscinas suspensas/não enterradas, o ideal é optar pelo sistema flexível, capaz de acompanhar a movimentação das estruturas. Nesse caso, podem ser utilizados materiais como argamassa polimérica, membrana acrílica, resina termoplástica, membrana de poliureia, membrana de poliuretano, manta asfáltica, emulsão asfáltica e membranas sintéticas.
Além disso, é preciso considerar a intensidade de uso da piscina. Para piscinas residenciais, pode-se usar um impermeabilizante de tráfego leve. Piscinas de condomínios normalmente requerem um impermeabilizante de tráfego médio. Já piscinas coletivas como as de hotéis, clubes ou academias precisam de um impermeabilizante de tráfego alto.
Vale lembrar que piscinas de vinil e de fibra de vidro não precisam ser impermeabilizadas, somente as de concreto/alvenaria.
Os cuidados não acabam após o fim da aplicação do impermeabilizante. É preciso fazer inspeções regulares na piscina a fim de identificar precocemente qualquer sinal de desgaste, trincas ou outros problemas na impermeabilização. Assim, é possível agir preventivamente e evitar danos mais graves no futuro.
Além disso, é preciso fazer a manutenção adequada da piscina, mantendo-a limpa. Evite também o uso de produtos químicos agressivos que possam comprometer os materiais impermeabilizantes e procure proteger a piscina contra a exposição prolongada a raios solares intensos, variações extremas de temperatura e outros fatores que possam causar um desgaste prematuro na impermeabilização.
Finalmente, é preciso se certificar de que o sistema de drenagem da piscina esteja funcionando corretamente para evitar acúmulos de água ao redor da estrutura.
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