O cloro é um dos principais agentes desinfetantes e oxidantes utilizados no tratamento químico da água, e tem o poder de proteger a piscina contra ameaças como bactérias, acúmulo de algas e micro-organismos de um modo geral.
Apesar de ser uma substância poderosa e um forte aliado para a eliminação de impurezas da água, o cloro precisa ser aplicado na quantidade correta e requer alguns cuidados durante o manuseio e a aplicação.
Quer saber como usar o cloro da forma adequada e entender quais precauções tomar na hora de tratar a água da piscina? Neste post, a gente explica tudo o que você precisa saber sobre o assunto!
O cloro é um velho conhecido de quem tem piscina, afinal, é o desinfetante residual mais utilizado no Brasil. Quando usado corretamente, ele elimina fungos, bactérias e outros microorganismos, deixando a piscina limpa e prontinha para o uso, e proporcionando mergulhos seguros e saudáveis.
Esse cuidado é muito importante, já que a água suja e não tratada pode ser foco de várias doenças, e esse risco aumenta ainda mais quando se trata de uma piscina coletiva, frequentada por muitas pessoas diariamente.
Só para você ter uma ideia, entre as doenças evitadas pelo uso responsável do cloro, podemos citar: micose, dermatites, infecções de pele, diarreia, verminoses, irritações nos olhos, coceiras e mais uma série de problemas de saúde.
Além de promover a purificação da água, o cloro também previne o mau cheiro na piscina e, de quebra, combate a proliferação de algas, já que tem a capacidade de oxidar matéria orgânica. Isso é importante porque as algas deixam a água esverdeada e turva, com aspecto de suja. Com a aplicação do cloro, a água da piscina volta a ficar clara, transparente e brilhante.
Só que não basta aplicar o cloro na água indiscriminadamente para obter seus benefícios. Pelo contrário: para que o tratamento seja eficaz e a substância consiga atuar no combate aos micro-organismos, é preciso aplicar o cloro na dose correta. Afinal, se a quantidade for insuficiente, a sanitização não será efetiva e a piscina ficará desprotegida.
Da mesma forma que a baixa quantidade de cloro na água pode ser um problema, o excesso da substância pode ter efeitos tóxicos e causar problemas como irritação e coceira na pele e nos olhos, dores e desconfortos em geral. Além disso, um “sintoma” muito comum da overdose de cloro na piscina é o ressecamento (e até o desbotamento) de cabelos e roupas de banho.
Ou seja: quando o assunto é cloro, não dá para agir com achismo: é preciso calcular a quantidade correta, de acordo com o volume da piscina e os níveis de cloro livre na água, pois tanto a falta quanto o excesso são prejudiciais. Se você não souber de cor o volume de sua piscina, a dica é baixar o aplicativo Nautilus Dimensiona, nossa ferramenta de dimensionamento de piscinas, para facilitar o cálculo!
Além de dosar corretamente a quantidade de cloro, é importante que a aplicação seja feita tomando todos os cuidados necessários, diluindo muito bem a substância e usando os devidos equipamentos de proteção para evitar o contato com a pele, o nariz e os olhos. Explicaremos tudo isso em detalhes mais adiante.
Existem diversos tipos de cloro para piscina, e é importante saber a diferença entre eles, já que isso pode influenciar na quantidade de produto a ser utilizada e nos cuidados a serem tomados durante a aplicação.
O cloro em forma de tablete é distribuído por flutuadores ou cloradores automáticos. Esse formato de cloro é dissolvido e espalhado mais lentamente e, por isso, sua duração na água tende a ser mais longa. Essa é uma das vantagens. A outra é que, por utilizar cloradores mecânicos, o uso é mais simples.
O tipo granulado também apresenta um tempo de ação mais longo, graças ao agente estabilizador presente em sua fórmula. Algumas de suas principais vantagens são o alto índice de cloro ativo e a facilidade de preparo e de aplicação na água. Antes do uso, ele precisa ser dissolvido com muito cuidado.
Já o líquido, por sua vez, apresenta um nível mais baixo de cloro ativo e um alto poder de oxidação. Por essas razões, a evaporação é rápida, o que faz com que dure menos na água e, consequentemente, seja menos eficiente. Assim, ao usar o cloro líquido, deve-se ter em mente que mais aplicações serão necessárias.
O principal diferencial do cloro estabilizado é que sua fórmula tem ácido isocianúrico adicionado, e essa substância permite que ele dure mais tempo debaixo de sol forte. Essa característica torna o cloro estabilizado uma boa alternativa para piscinas abertas e que sofrem incidência de luz solar direta.
O cloro em pó é semelhante ao granulado, com a diferença de que é mais fino. Tal qual a versão granulada, esse tipo de cloro também deve ser dissolvido antes da aplicação. Graças à sua alta eficácia, o cloro em pó é um dos mais populares, sendo utilizado em vários tipos de piscinas.
Por fim, o multiação tem como vantagem a praticidade de ter efeito 2 em 1, já que, além de desinfetar a água e eliminar os micro-organismos, ele também tem ação clarificante e evita a proliferação de algas na piscina, fazendo com que elas se aglomerem e sejam facilmente removidas.
Ok, como você já deve ter percebido, é preciso realizar a aplicação de cloro na quantidade e na frequência corretas. Mas, na prática, o que significa isso? De quanto em quanto tempo é preciso fazer a cloração, e em que dosagem?
Vamos por partes. O primeiro passo é determinar a quantidade da substância a ser aplicada. Para isso, a melhor sugestão é ler o rótulo do produto utilizado e verificar a dosagem e as instruções de uso, já que essa resposta pode variar conforme a marca. De um modo geral, os fabricantes de cloro costumam recomendar cerca de 4 gramas para cada mil litros de água.
Assim, para chegar à quantidade exata, é preciso levar em conta o volume da piscina. Se você não tiver essa informação, não tem problema! É só entrar no nosso site e fazer o download do app Nautilus Dimensiona, pois nosso aplicativo calcula o volume automaticamente!
Além do volume da piscina, existem outras variáveis que influenciam na quantidade de cloro, como a regularidade de uso, a incidência do sol, a vegetação no entorno e a frequência das chuvas. Outro ponto importante é corrigir e balancear os parâmetros de alcalinidade e pH da água da piscina antes de aplicar o produto.
Respondida a questão sobre a quantidade ideal, é hora de entender a frequência da aplicação. Ela também varia conforme alguns fatores e, por isso, o ideal é usar uma fita teste para verificar a quantidade de cloro livre na água. Caso o nível esteja abaixo de 1 ppm (partes por milhão), é preciso aplicar cloro e repetir o processo até que os parâmetros se estabilizem entre 1 e 3 ppm.
Ou seja: no início, deve-se aplicar o produto na piscina diariamente, sempre respeitando a dosagem adequada. Isso é fundamental para que a concentração da substância na água se mantenha dentro dos parâmetros ideais. Depois que os níveis se estabilizarem, é possível espaçar mais a aplicação de cloro, tomando o cuidado de repetir a medição periodicamente.
O cloro é uma substância de alto poder oxidante e, portanto, manuseá-lo sem equipamentos de proteção pode ser muito perigoso. Por isso, sempre que for aplicá-lo na piscina, utilize luvas de borracha, máscaras e óculos de proteção para evitar o contato do produto com a pele e as mucosas e sua inalação acidental.
Além desses equipamentos, também é importante ter um balde de plástico e um instrumento como uma colher ou uma haste para diluir o cloro em água, já que ele não deve ser aplicado puro. É importante que os materiais utilizados sejam plásticos, já que o produto tem o poder de oxidar objetos de metal.
Após reunir os materiais necessários e vestir os equipamentos de proteção, o primeiro passo é medir os níveis de pH e de alcalinidade da água e, se necessário, fazer a correção. Lembre-se de que o pH ideal oscila entre 7,2 e 7,4 e a alcalinidade deve ficar entre 80 e 120 ppm. Essa etapa é crucial, já que a manutenção desses parâmetros contribui para a ação desinfetante do cloro.
Depois disso, deve-se encher o balde de plástico até a metade com a água da piscina, adicionar a quantidade de cloro recomendada e misturá-la à água até que a substância se dissolva completamente.
Quando essa mistura de cloro e água já estiver homogênea, é hora de realizar a aplicação. Nessa etapa, basta distribuir todo o conteúdo do balde na superfície da piscina, evitando o contato com a borda para evitar avarias no revestimento.
Lembre-se de que a motobomba deve permanecer ligada durante o processo, com a válvula do filtro na posição recircular para facilitar a distribuição uniforme do cloro e garantir que a substância alcance todas as partes da piscina, aumentando a sua eficiência.
Agora que já explicamos o que fazer na hora de aplicar o cloro na piscina, precisamos falar sobre o que não fazer em hipótese alguma! Afinal, por se tratar de um produto químico forte e com ação oxidante, é preciso tomar uma série de cuidados para garantir um uso seguro.
Um erro muito comum, mas bem grave, é aplicar o cloro diretamente na piscina, sem dissolver. Essa prática é danosa pois, sem misturar, as partículas sólidas (no caso de cloro em pó ou granulado) podem alcançar o fundo da piscina e estragar o revestimento.
Outra falha corriqueira é simplesmente jogar o cloro no pré-filtro da motobomba para facilitar a distribuição da substância na água. Embora essa prática possa parecer tentadora para agilizar o processo, ela não é recomendada, pois o cloro pode corroer os componentes de metal da motobomba e diminuir muito sua vida útil.
Um hábito para se abandonar de vez é aplicar o cloro debaixo de sol intenso, se estivermos falando de qualquer tipo de cloro que não seja o estabilizado. Trata-se de uma substância muito sensível à luz solar, e evapora muito rápido sob o sol forte. Para que a duração do cloro na piscina seja mais longa, opte por fazer a cloração no final do dia.
Por fim, é preciso ter um cuidado especial na hora de misturar o cloro. Como se trata de uma substância altamente oxidante, ele não deve ser manuseado com objetos metálicos e muito menos com as mãos. Tenha a cautela de separar utensílios plásticos para essa etapa.
Como você pode perceber, o uso do cloro requer uma série de cuidados e sua aplicação não pode ser feita de maneira indiscriminada. Se você quer conferir mais praticidade a esse processo e, de quebra, economizar, uma boa opção é adquirir um gerador de cloro!
O gerador de cloro EasyClor® da Nautilus é um equipamento capaz de produzir cloro a partir do sal especial adicionado na água e de manter a concentração da substância dentro dos parâmetros recomendados. Com a tecnologia que utilizamos, o cloro é gerado automaticamente e na medida certa, garantindo que a água esteja sempre sanitizada e totalmente livre de fungos, bactérias e algas.
Além de facilitar e agilizar o processo de cloração, um bom gerador de cloro ajuda a reduzir despesas. Com o EasyClor®, a economia pode ser de até 80% em comparação com o uso do cloro seco. Assim, você poupa tempo e dinheiro, sem abrir mão de uma piscina limpinha!
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