Quando chega o verão, ou até mesmo no meio da primavera, quando o clima quente passa a ser mais frequente, a gente começa a ter aquela vontade incontrolável de cair na piscina e se refrescar com a família e os amigos, não é mesmo? Agora imagine aquela família que possui um ou mais animais de estimação, os chamados pets… Como as pessoas lidam com esses bichinhos na piscina?
É certo que, naturalmente, os cuidados com seu pet devem ser constantes, mas se você tem uma piscina precisa ter em mente que muitos deles também gostam de água e, geralmente, não percebemos que sua anatomia muitas vezes não se adapta à estrutura da piscina ou ao entorno dela; o que pode facilitar acidentes.
Vamos trazer aqui pra você algumas dicas e respostas a algumas dúvidas que surgem quando o assunto é pets na piscina. Mas antes disso, duas informações aqui seguem de lambuja pra você: uma é sobre o tratamento da água da piscina para os pets e a outra é sobre a relação dos gatos com a água.
Segundo diversos especialistas, não há qualquer comprovação genérica sobre eventuais males que provenham dos produtos químicos usados no tratamento da água das piscinas sobre os pets. Eles dizem que se os níveis de equilíbrio de cloro, sal, alcalinidade e pH estiverem adequados para adultos, também estarão adequados para os animais e eles não sofrerão qualquer problema. Entretanto, sugerimos aqui que você também questione seu veterinário numa das consultas que fizer para seu pet, a fim de excluir qualquer dúvida mais específica que tiver. Isso deve ser feito porque alguns bichinhos são mais sensíveis que outros ou podem possuir particularidades que o coloquem em algum tipo de risco.
Para perceber como os gatos se relacionam com a água, vamos voltar um pouquinho no tempo e tentar encontrar alguns comportamentos de sua origem, locais onde viveram e onde adquiriram seus costumes, convivências e tolerâncias. Fazendo isso, encontraremos diversas informações históricas que apontam a grande maioria dos gatos vivendo em zonas secas e áridas, especialmente em desertos como os do continente africano ou da China, onde a água é bem escassa. Desta forma, a caça era feita majoritariamente em terra.
Por conta do comportamento original, quando os gatos começaram a ser domesticados, trouxeram consigo este padrão de pouco relacionamento ou interação com a água. Isto também fez com que eles tivessem maior preocupação com a própria limpeza a seco, lambendo o próprio corpo, por exemplo, e passando a ser até muito bem conhecidos por isso, com algumas espécies sendo até bem obsessivas quanto a própria limpeza.
Um gato que foge a este padrão é o Van Turco, que se desenvolveram em áreas montanhosas da Turquia, onde existe o Lago Vã. Ao contrário da maioria dos felinos, este adquiriu um padrão mais adepto à água porque precisava pescar para comer. Por isso é bem comum ver este tipo de felino brincando ou caindo na água em vários momentos. Bem, nestes casos, considere para eles os mesmo cuidados que vamos expor a seguir para os cães.
1º Não deixe o cão beber água da piscina
Uma brincadeira sadia e divertida também é cansativa e o dog poderá sentir sede e, com isso, beber a água que estiver mais perto. Mas se a água da piscina quando ingerida não estiver com o residual de Cloro adequado, poderá conter fungos, bactérias, vírus, protozoários e cloraminas. Assim como pode fazer mal aos humanos, também pode fazer o cão vomitar ou ter diarreia. Se isto ocorrer e o quadro se agravar, leve o bichinho ao veterinário.
2º Atente-se ao cansaço
É muito comum pets que morrem afogados por conta de exaustão. Mas isso é mais comum quando não tem ninguém por perto. Bom, o cansaço é um sinal importante e o pet não vai percebê-lo até que seja tarde demais. Por isso, você deve estar atento e retirar o bichinho da piscina ao primeiro sinal de fadiga. Mantenha-o fora da água por um tempo, sente-se com ele para descansar e permita que ele volte à água só depois de estar mais calmo.
3º Não arremesse seu pet na piscina
Além do risco óbvio de provocar acidentes com lesões, jogar o pet na água da piscina também traz transtornos traumáticos por conta do susto. Essa brincadeira de mal gosto não é boa com humanos, então não deve ser boa para os bichinhos também.
4º E não se esqueça do protetor solar
Pode parecer estranho, mas apesar de contar com um revestimento na maioria da vezes espesso de pelos, os cães possuem áreas mais vulneráveis à exposição dos raios do sol, como orelhas e focinho que podem sofrer com queimaduras. Hoje já há protetores solares próprios para pets e não custa se precaver… Bem, custa, mas vale a pena cuidar, não é?
5º Instale uma escadinha para cães
Um dos grandes problemas dos cães nas piscinas é o fato de algumas raças não conseguirem sair sozinhos delas, por conta da estrutura de bordas e escadas de alumínio que foram projetadas para a anatomia humana. Desse modo, já inventaram vários modelos de escadinhas e rampas que são acopladas a escadas de alumínio ou à borda das piscinas e ajudam o pet sair da água com mais facilidade. Se estiver projetando sua piscina, insira uma rampa ou uma escadinha na sua estrutura.
6º Pet na piscina só com a saúde em dia
Assim como acontece com a gente, os cães também precisam estar em dia com todos os cuidados contra verminoses intestinais, doenças de pele ou qualquer outra complicação de saúde que possa ser transmissível na água.
7º Capa ou cercado
Quando falamos em prevenção de acidentes, precisamos levar em conta que os pets não pensam como nós e não antecipam eventuais acidentes como nós. Se você tem piscina em casa e vai deixar o pet sozinho com toda essa água pra se esbaldar, precisa se certificar de controlar o acesso do bichinho à piscina enquanto estiver fora. Uma cobertura de lona bem firme sobre a piscina é uma das dicas, outra possibilidade é cercar a área da piscina de modo que o pet não possa pular ou impedi-lo de acessar essa área de algum modo.
1º Quais são as piscinas onde meu pet pode nadar?
A única preocupação com relação ao tipo de piscina que seu pet pode ou não usar é o material. As piscinas de vinil ou PVC, que são montadas e desmontadas acima da terra são mais vulneráveis a eventuais fissuras que as unhas dos pets podem causar. Geralmente, nadando ou brincando, os bichinhos podem rasgar a lona da piscina ou mesmo danificar o material, causando vazamentos. Assim, prefira para o seu cão as piscinas enterradas, de fibra de vidro ou de alvenaria. Fora isso, tomando os devidos cuidados, a diversão é livre!
2º O filtro pode estragar com os pelos dos pets?
Não existem casos conhecidos de filtros que tenham se deteriorado por conta de pelos de animais, mesmo sendo difícil que este tipo de resíduo passe pelo sistema de filtração. Ainda assim, o sistema deve ser mantido adequadamente com todos os cuidados recomendados pelo fabricante. Conheça também os filtros Nautilus, que já são tradição em durabilidade e qualidade no tratamento da água de piscinas.
Caso seu sistema de filtração conte com filtros de cartucho, você provavelmente terá de limpar o elemento filtrante com mais frequência. E se o filtro utilizar areia ou zeólita, provavelmente precisará fazer a retrolavagem um pouco mais frequentemente também. De qualquer modo, para manter e prolongar a vida útil do filtro, também é possível atentar-se à cloração periódica da água. O gerador de cloro EasyClor® da Nautilus poderá te ajudar nesse trabalho com pouco ou nenhum esforço, mas é importante também que você teste a água para ajustar os níveis de sal, cloro, pH e alcalinidade, quando necessário.
3º Quais raças são mais ou menos afeitas a piscinas?
Temos aqui as raças que nasceram para a água… Estes são os nadadores natos:
Já os cães que menos curtem água ou têm até medo dela são os que possuem patas curtas, cabeça grande ou corpo pequeno e pesado. São eles:
4º Dá pra ensinar um cão a nadar?
Não só dá como é bastante recomendável, também como uma das saídas de prevenção de afogamentos. Então, quando puder, agarre seu cão, leve pra perto da piscina e comece a treiná-lo o quanto antes.
O processo exige paciência, principalmente se seu cão mostrar medo. Comece levando o pet no colo, bem devagar, de preferência não deixando ele olhar para a piscina, acariciando ele de modo que esteja bem calmo quando tocar a água. É nesse momento que ele vai associar essa calma e esse cafuné ao fato de estar entrando na piscina. Aos poucos, vá boiando e apoiando ele na superfície na água e observando seu comportamento até perceber o momento certo de soltá-lo, sem que ele perceba que está se desgarrando de você.
Este é um verdadeiro processo de gravação mental de comportamento, funcionando como dicas simples e perspicazes de lidar com os bichinhos. Mas se você identificar mais dificuldades ou resistências do pet com as quais você não consegue lidar, procure a ajuda de um adestrador. Eles estão mais do que equipados para lidar com medos e outros comportamentos do seu cão na água e poderão ensinar fundamentos de natação mais elaborados.
Bem, com todas essas dicas e respostas de dúvidas mais comuns, sua família provavelmente vai passar muito mais horas com os pets na piscina, não é? Então, é só seguir todas as precauções na piscina, cuidar bem da saúde dos bichinhos e dos cuidados com o tratamento da água e cair na água acompanhado dos pets queridos!
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